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Cáritas Brasileira realiza no Paraná mais uma etapa de formação de multiplicadores/as para MAGRE

Áreas de Atuação

Oficina é a última em ciclo de formação que contou com metodologias integrativas e participação da rede

Publicação: 23/04/2023



Agentes dos regionais do Paraná (Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Campos Mourão, Cascavel e Diocese de União da Vitória), Santa Catarina (Florianópolis) e Rio Grande do Sul (Santo ngelo e Bagé) participaram de uma oficina promovida pela Cáritas Brasileira nos dias 21, 22 e 23 de abril. A atividade faz parte do ciclo de oficinas intitulado "Trilhas para Construção de Comunidades mais Seguras", coordenado pela equipe de assessoria nacional da área de Meio Ambiente, Gestão de Riscos e Emergências (MAGRE) da organização.

Durante a oficina, foram abordados temas como mudanças climáticas, impactos socioambientais, ação humana e valorização do conhecimento local e das comunidades tradicionais. No primeiro dia da oficina, houve um momento de reflexão sobre a atuação do MAGRE e a importância de José Magalhães, uma figura importante na área, que foi lembrado por seu legado e sensibilidade em relação às mudanças climáticas. Durante os outros dias, os participantes ouviram relatos sobre os impactos das mudanças climáticas na região sul do Brasil nos últimos anos, com ocorrência de eventos climáticos extremos, como invernos mais rigorosos, vendavais e chuvas de granizo frequentes. A assessora nacional de MAGRE, Mariana O. Estevo, destacou a importância de encararmos o conhecimento como algo horizontal, que vai além do saber acadêmico, considerando os diferentes saberes que constroem a nossa vida em sociedade. A participação dos povos e comunidades tradicionais no enfrentamento ao avanço da crise climática é fundamental, pois historicamente essas populações têm contribuído para a conservação ambiental e mesmo assim são os mais afetados pelas mudanças climáticas. Fortalecer e apoiar a participação dessas comunidades nos espaços de tomada de decisão é crucial.




Lucas Avila, assessor nacional de MAGRE, deu exemplos de interligação entre os sistemas e ações humanas, como a poeira do deserto do Saara que atravessa o oceano Atlântico até chegar à América e os efeitos das pandemias e vírus decorrentes da alteração do ambiente. Jacira, representante da Regional Rio Grande do Sul, ressaltou que a criação do jogo de trilhas foi um trabalho difícil e dedicado da comissão de MAGRE, que contou com o apoio de consultorias para aprimorar a proposta. "O jogo de trilhas foi uma proposta e processo de construção da comissão de MAGRE de forma árdua e que foi apoiado depois, por consultorias, para aprimorar a proposta. Uma tecnologia construída através do olhar da rede", explicou.


Marcia Ponce,assessora regional da Cáritas Paraná, também ressaltou a importância da capacitação voltada para as novas gerações de agentes Cáritas com olhar voltado às comunidades. A representantes de Bagé - RS, Arlete Miguelina Bulcão Pinto (Preta), falou da importância da dinâmica da oficina. “ Foi muito bom fazermos a roda de conversa, discussões e estudo e depois visitar uma comunidade. Trazendo a realidade das comunidades podemos ver as diferenças e similaridades entre os nossos territórios e o de outros.” No encerramento da oficina, os participantes reforçaram a importância de continuar promovendo ações educativas e de conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de proteger o meio ambiente. A importância de envolver as comunidades locais nas discussões e decisões relacionadas ao meio ambiente e às mudanças climáticas, reconhecendo sua sabedoria ancestral e sua contribuição na construção de comunidades mais seguras e resilientes.


Confira a galeria de fotos da atividadehttps://flic.kr/ps/25aQxW 

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